Enquanto isso, na sede da CBF, Marco Polo del Nero não faz mais parte do Comitê Executivo da FIFA, em decisão tomada pela cúpula da CONMEBOL.
O mandatário da CBF entregou uma carta de renúncia durante encontro
do comitê executivo da Conmebol, que indica seus representantes na Fifa, e o documento foi aceito por unanimidade entre os presentes.
Na carta, Del Nero indicou que sua cadeira no Comitê Executivo da Fifa
será ocupada por Fernando Sarney, filho de José Sarney e um dos quatro
vice-presidentes da CBF. A sugestão também foi aceita.
A troca
será oficializada na próxima semana, durante reunião do comitê da Fifa,
em Zurique. Sarney, inclusive, viajará para este encontro. O novo
integrante brasileiro no órgão herdará ainda um salário anual de 200 mil
dólares da FIFA.
Em seu site, a CBF confirmou a renúncia e explicou
a decisão de Marco Polo. "Del Nero informa também que permanecerá com
sua cadeira no Comitê Executivo da Conmebol e que, neste momento, optou
por dar atenção integral aos debates e temas do futebol brasileiro",
disse o comunicado.
Del Nero faltou a todos os compromissos
internacionais da Fifa desde maio, quando teve início o escândalo de
corrupção que abalou o futebol mundial. Na ocasião, sete dirigentes de
alto escalão foram presos, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria
Marín, às vésperas do congresso geral da entidade em Zurique. No mesmo
dia das prisões, Del Nero voltou ao Brasil e não viajou mais ao
exterior.
Devido às ausências, a Conmebol não contava mais
com Del Nero. Investigado pelo FBI, o dirigente tem evitado até mesmo
eventos no Brasil.
Mas mesmo com a renúncia, Del Nero ainda seguirá no comando da
CBF. Ele alega ter deixado o posto no Comitê Executivo devido ao
excesso de compromissos à frente do futebol brasileiro e da Conmebol. A
renúncia, na verdade, foi uma maneira de evitar maior constrangimento,
já que o dirigente seria afastado de qualquer maneira pela entidade
sul-americana.
Mas vamos ao que todo mundo vê, sai Havelange, entra Ricardo Teixeira. Sai Teixeira e entra Marin. Sai Marin e entra o del Nero. E agora sai o del Nero e entre o filho do Sarney.
Deu pra entender a sucessão na CBF, é uma múmia dando lugar a outra múmia, nunca muda. Tem que mudar as raízes mais profundas não somente na CBF como no país.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
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