quinta-feira, 26 de novembro de 2015

OFF - Enquanto isso no reino da CBF

Enquanto isso, na sede da CBF, Marco Polo del Nero não faz mais parte do Comitê Executivo da FIFA, em decisão tomada pela cúpula da CONMEBOL.
O mandatário da CBF entregou uma carta de renúncia durante encontro do comitê executivo da Conmebol, que indica seus representantes na Fifa, e o documento foi aceito por unanimidade entre os presentes.
Na carta, Del Nero indicou que sua cadeira no Comitê Executivo da Fifa será ocupada por Fernando Sarney, filho de José Sarney e um dos quatro vice-presidentes da CBF. A sugestão também foi aceita.
A troca será oficializada na próxima semana, durante reunião do comitê da Fifa, em Zurique. Sarney, inclusive, viajará para este encontro. O novo integrante brasileiro no órgão herdará ainda um salário anual de 200 mil dólares da FIFA.
Em seu site, a CBF confirmou a renúncia e explicou a decisão de Marco Polo. "Del Nero informa também que permanecerá com sua cadeira no Comitê Executivo da Conmebol e que, neste momento, optou por dar atenção integral aos debates e temas do futebol brasileiro", disse o comunicado.
Del Nero faltou a todos os compromissos internacionais da Fifa desde maio, quando teve início o escândalo de corrupção que abalou o futebol mundial. Na ocasião, sete dirigentes de alto escalão foram presos, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marín, às vésperas do congresso geral da entidade em Zurique. No mesmo dia das prisões, Del Nero voltou ao Brasil e não viajou mais ao exterior.
Devido às ausências, a Conmebol não contava mais com Del Nero. Investigado pelo FBI, o dirigente tem evitado até mesmo eventos no Brasil.
Mas mesmo com a renúncia, Del Nero ainda seguirá no comando da CBF. Ele alega ter deixado o posto no Comitê Executivo devido ao excesso de compromissos à frente do futebol brasileiro e da Conmebol. A renúncia, na verdade, foi uma maneira de evitar maior constrangimento, já que o dirigente seria afastado de qualquer maneira pela entidade sul-americana.
Mas vamos ao que todo mundo vê, sai Havelange, entra Ricardo Teixeira. Sai Teixeira e entra Marin. Sai Marin e entra o del Nero. E agora sai o del Nero e entre o filho do Sarney.
Deu pra entender a sucessão na CBF, é uma múmia dando lugar a outra múmia, nunca muda. Tem que mudar as raízes mais profundas não somente na CBF como no país.

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